Olá pessoal, o X FÓRUM DE INFORMÁTICA SETREM terminou e foi um sucesso, durante as três noites do evento tivemos o auditório cheio e as palestras foram todas excelentes, deixo aqui links para os materiais diponibilizados durante todo o evento.
Primeira noite
Palestra sobre Cloud Computing com Giani Maldaner da SISNEMA - Porto Alegre, já havia postado o link e resumo aqui, mas fica o link da apresentação novamente e este link com mais material sobre o assunto.
Segunda noite
Mesa redonda sobre os 10 anos de desenvolvimento tecnológico da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, participaram nesta noite as empresas Ricohpel, Migrate Company, Arte.Com, WNL, Automassul e Abase Sistemas e Soluções Ltda, durante a noite as empresas apresentaram um pouco da suas histórias, o perfil dos profissionais que eram contratados no início de suas empresas, o perfil dos profissionais que buscam hoje e qual deverá ser o perfil do profissional do futuro, assim que estiver disponível o link para download das apresentações das empresas coloco aqui, por enquanto só link para as fotos.
Palestra sobre "sofrimento profissional, qual é o seu?" com a psicóloga e professora Evandir Bueno Barasuol (profa Vanda). Nesta palestra foi abordado sobre o que leva as pessoas a sofrerem durante o trabalho... link para download da apresentação.
Última noite do fórum
A melhor noite na minha opinião, tivemos uma excelente palestra sobre negócios na internet, da Web 1.0 para Web 2.0 com Luciano Teixeira - CEO - SAN Internet Corporativa, foi explicado as características e necessidades das gerações, porque alguns negócios na internet dão certo e outros não, qual é o futuro, Web 3.0? Acredito que foi a melhor palestra do X FÓRUM, vou tentar pegar o video dessa palestra e disponibilizar aqui no blog em breve, até lá, aqui está o link para download do material, é meio pesado porque tem 4 videos, mas vale a pena.
Após esta palestra, outra, também muito boa. "Do Storage ao Thin Client - Conhecimento nas nuvens ao alcance de suas mãos" com Fernando Maia, Consultor de Sistemas Advanced Systems Group Dell Brasil, nesta palestra foram esxplicados vários conceitos sobre Blade, Storages, DAS, NAS, SAN e novos produtos da Dell que devem vir a se tornar um padrão de mercado com a computação nas nuvens, download da apresentação.
Após estas últimas palestras, o X FÓRUM DA INFORMÁTICA SETREM foi encerrado com ótimo coquetel e a entrega dos certificados, no dia 14 de agosto de 2009 teremos a segunda etapa do FÓRUM com painéis profissionais com as empresas de TI da região.
TERMINA O X FÓRUM DE INFORMÁTICA DA SETREM
Adição,Subtração e Diferença de datas no DELPHI for .NET
Olá pessoal, tive que fazer hoje uma função para diminuir 6 meses de uma data e decidi compartilhar um exemplo disso e outras funções similares que podem ser bastantes úteis.
Abaixo exemplos de procedimentos feitos no DELPHI 2007 for ASP.NET (RAD STUDIO), para executá-los você pode adicionar um button ou no próprio page load chamar estes procedimentos.
procedure Tteste.DiminuirData;
var
data: tdate;
begin
data := convert.ToDateTime(TextBox1.text);
data := data - convert.ToInt32(TextBox3.text);
// a função ToDateTime converto o de TDate para DateTime
// a função ToShortDateString vai retirar as horas, minutos e segundos e exibir no formato brasileiro (dd/MM/yyyy)
TextBox2.text := Convert.ToDateTime(data.tostring).ToShortDateString;
end;
Para somar dias em uma data basta trocar o sinal (-) por (+) :D
Agora procedimento para exibir número de dias em um intervalo de datas.
procedure Tteste.Diferenca;
var
data1, data2: tdate;
dias:integer;
begin
data1 := convert.Todatetime(TextBox1.text);
data2 := convert.Todatetime(TextBox2.text);
dias := convert.ToInt32(data1) - convert.ToInt32(data2);
TextBox3.text := dias.tostring;
end;
No Delphi podemos fazer muitas outras coisas interessantes utilizando a biblioteca DateUtils, basta adicionar na Uses, mas isso fica pra outro artigo, valeu!
Download do exemplo
Da teoria a prática da tecnologia XML
Resumo da oficina sobre XML ministrada pela Profa. Jiani Cardoso (jiani@pucrs.br) durante o V ERBD, breve descrição do assunto e material para download.
A eXtensible Markup Language (XML) é uma meta linguagem de marcação criada pela W3C com o objetivo de trocar e/ou transportar dados de uma aplicação para outra, integrando sistemas de informação.
Por meio de uma estrutura para documentos utilizando tags, a XML oferece ao usuário a oportunidade de criar uma linguagem de marcação específica, de acordo com a sua necessidade.
Estou postando somente agora o material dessa oficina pois estou com pouco tempo livre, ainda tenho mais alguns materiais disponibilizados durante o evento (V ERBD) que pretendo organizar melhor antes de publicar aqui, mas, se você tiver interesse/curiosidade sobre XML este é um bom material.
Clique aqui para baixar todo material da oficina.
Teoria Geral da Administração - Behavior
Estudo do comportamento humano. Surgiu em decorrência da contraposição entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações humanas no sentido de sintetizar as duas.
Douglas McGregor efetuou estudos sobre a relação entre o sucesso da empresa e sua capacidade de prever e controlar o relacionamento humano e conseguiu visualizar duas teorias sobre o comportamento humano, chamando uma de teoria x e outra de teoria y.
Teoria x: o ser humano tem aversão natural ao trabalho. A maioria das pessoas precisa ser controlada. O homem é um ser carente e se esforça pra satisfazer uma hierarquia de necessidades. O ser humano não consegue assumir responsabilidades, é vagabundo, só trabalha se for à marra, um ser totalmente manipulado. O líder adota um estilo AUTOCRÁTICO.
Teoria y: o ser humano vê o esforço físico e mental no trabalho de maneira natural, a maioria das pessoas busca naturalmente se auto corrigir para alcançar objetivos. O compromisso com o objetivo depende da recompensa que se vai obter com o trabalho. O ser humano aceita responsabilidades e buscam se envolver no seu local de trabalho. O líder adota um estilo participativo (DEMOCRÁTICO).
A teoria x é a legítima teoria pra trabalhar com crianças enquanto na teoria y estaríamos conversando sobre adultos, onde você motiva os seus colegas/funcionários e eles buscam se organizar para trabalhar e atingir seus objetivos. Acredito que a melhor forma de fazer com que seus funcionários trabalhem melhor é cobrando os resultados e dando maior liberdade, por exemplo, se um programador prefere trabalhar a noite, porque não deixar que ele passe a noite inteira programando em casa ou no trabalho mesmo e permitir que falte uma manhã de trabalho, desde que entregue o sistema dentro do prazo está tudo bem, assim cada um pode se organizar para trabalhar.
Um dos principais fatores que determinam a vontade de trabalhar é a motivação, embora eu acredite que a cultura/valores também tenha bastante “efeito” na “vontade de trabalhar”, como por exemplo, comparando os gaúchos aos sertanejos, a maioria dos gaúchos são descendentes dos colonizadores europeus que vieram pra cá por conta própria com esperança de uma vida melhor, assim, seus descendentes herdaram a cultura de que é necessário trabalhar para conseguir uma vida melhor, já os habitantes do sertão, são na maioria descendentes de escravos trazidos para trabalhar nos grandes latifúndios, e por isso, preferem aproveitar a liberdade e descansar, pois para eles, trabalho é sinônimo de escravidão
HIERARQUIA DE NECESSIDADES – MASLOW
- Necessidades fisiológicas
- Necessidades de segurança
- Necessidades sociais
- Necessidades de auto-estima (ego)
- Necessidades de auto-realização.
FREDERIC HERZBECK
- Auto-realização
- Auto-estima
- Motivacionais
- Sociais
- Segurança
- Higiênicas
- Fisiológicas
Outros fatores que determinam se o ser humano vai trabalhar são os objetivos, necessidades, valores e comportamento, se a pessoa estiver passando fome ou algo do gênero que gere uma necessidade de ganhar dinheiro para trocar por comida ou algo parecido, terá que trabalhar e então estará motivada para o trabalho, pois assim estará suprindo suas necessidades. Mas se a pessoa não tiver bons valores definidos ou nenhum valor, pode ser que ela passe a vender drogas para ganhar dinheiro e suprir suas necessidades e/ou alcançar objetivos pessoais, como status, dinheiro, casa, carro e assim por diante.
Os líderes nas empresas fazem a diferença porque são motivados por natureza e encontram tempo quando outras pessoas se dizem muito ocupadas para assumir compromissos, não ficam olhando para o relógio, estão sempre disponíveis.
LÍDER AUTOCRÁTICO - Teoria x
- Determina sozinho os planos e métodos
- Disciplina imposta
- Emite ordens de maneira enérgica
- Atua como agente de recompensas e punições
- Orientado para tarefas.
LÍDER LAISSEZ-FAIRE
- Permite que os subordinados façam o que desejam.
- Não estabelece programas ou processos
- Não fixa diretrizes e normas.
- Ambiente de country-club
LÍDER DEMOCRÁTICO - Teoria y
- Trabalha ouvindo e dialogando com o pessoal
- Disciplina compreendida e consentida
- Distribui responsabilidades
- Coordena a tomada de decisão
- Orientado para as pessoas
Bom pessoal, aqui foi o resumo da minha aula de TGA de hoje, semana que vem tem mais, como material auxiliar a leitura deste escrito sobre behavior, recomendo a visualização do video abaixo de Waldez Ludwig sobre o mercado de trabalho, é realmente muito bom.
ERBD 2009: Integração de Dados: Resumo Palestra
Olá pessoal, como já havia comentado em outro post estou participando esta semana do V Escola Regional de Banco de Dados, em Ijuí - RS. Por enquanto vou deixar aqui minhas anotações de uma excelente palestra que tivemos esta noite sobre integração de dados com Bernadette Farias Lóscio.
MOTIVAÇÃO
- Distribuição
- Heterogeneidade
- Autonomia
- Transparência
SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO DE DADOS
Ficam entre a aplicação e as fontes de dados
FONTES DE DADOS (governamentais, núcleos de pesquisas, ...) <-> CAMADA DE INTEGRAÇÃO DE DADOS (mediação, data warehouses, p2p, web services, ...) <-> APLICAÇÃO...APLICAÇÃO
- O número de fontes pode aumentar.
- As fontes de dados podem ser estruturados ou não
- Heterogeneidade em diferentes níveis
A área de integração de dados vem evoluindo a muito tempo, passando por vários tipos de sistemas.
1. Aplicação de banco de dados
2. Sistemas de banco de dados multiplos
3. sistemas de mediação
4. sistemas baseados em agentes
5. sistemas baseados em ontologias
6. integração de dados usando web services
7. dataspaces
8. ...
INTEGRAÇÃO DE DADOS É UM PROCESSO
1. Entender: Entender os dados, as propriedades, valores e significados. Metadados são fundamentais.
2. Padronizar: Defniir terminologias, como lidar com objetos e valores inconsistentes, definir esquema integrado.
3. Especificar: Configurar o mecanismo de integração, definir as fontes a serem integradas, mapeamentos entre as fontes locais e o sistema integrado.
4. Executar: Integrar!!!! (materialização x mediação) Os dados são extraídos das fontes, tratados e armazenados em um repositório.
Um esquema integrado é definido pelos requisitos do usuário, por isso fica em constantes atualizações, fontes podem ser adicionadas ou removidas.
O objetivo da área de integração de dados não é criar uma aplicação que automatize todo o processo, mas sim sistemas que facilitem esse trabalho.
ARQUITETURAS DE MEDIADORES
O mediador explora o conhecimento representado em um conjunto ou subconjunto de dados e gera informações para aplicações residentes em uma camada superior. Também podem ter tradutores entre os mediadores e base de dados, que hoje pode ser o XML extraído diretamente das bases de dados relacionais que são heterogeneas, isso facilita para que o sistema de integração seja mais simples e use apenas o XML.
Teóricamente, o mediador recebe uma consulta, repassa na forma correta para os tradutores, cada tradutor vai precisar entender a linguagem da base de dados que estará obtendo as informações para que na hora em que venha uma consulta ele possa consultar na base e retornar os dados em XML para o mediador fazer a integração com os dados recebidos das outras fontes de dados e passar para a aplicação.
Um sistema de integração de dados baseado em mediadores é uma trpla G, S, M onde:
- G é o esquema global: requisitos dos usuários...
- S é o esquema fonte: as fontes de dados...
- M é o mapeamento entre G e S: um mapeamento é necessário para que possa ser transformada uma consulta feita ao mediador em subconsultas para as fontes de dados, são fundamentais para o processo de integração de dados.
Geração dos mapeamentos semanticos
1. identificação de correspondencias (matchings)
2. geração das expressões de mapeamento (mappings)
Após a identificar os dados da consulta nas fontes locais, ou seja, traduzir a consulta original feito na fonte global para que possa ser entedido nas subconsultas e feito essas consultas, surge outro problema, como saber se os dados vindos das fontes locais são equivalentes? Pedro da fonta A é o mesmo Pedro da fonte B?
GAV: Os mapeamentos são feitos das fontes globais para as fonteis locais, facilitando nas consultas.
LAV: Agora você tem os elementos das fontes locais que são associados as visões da fonte global, neste caso é mais fácil a remoção e inserção de fontes mas complica para as consultas.
Exemplos de Soluções/Aplicações
- Projeto Integra (Grupo de Pesquisa em Banco de Dados - UFPE)
Projeto feito para estudos...
- Projeto Speed (Grupo de Pesquisa em Banco de Dados - UFPE)
Super rede p2p com vários mediadores, ontologias para distribuição, evolução do Integra mas virou praticamente outro sistema.
- Projeto FlagelLink (Grupo de Pesquisa em Banco de Dados - UFC & NUGEN - UECE)
INTEGRAÇÃO SEMÂNTICA
Agrupar e combinar dados de diferentes fontes considerando uma semântica explícita
ONTOLOGIAS
As ontologias vem como uma informaçao a mais pra deixar explícita a informação de determinada fonte de dados.
Com as ontologias você pode modelar um domínio através de classes e propriedades e você pode fazer inferência, definido restrições (regras) para criar a estrutura das bases de conhecimentos, onde você pode fazer novas inferências e descobrir informações a partir das informações já conhecidas, isso que diferencia as ontologias das bases de dados relacionais.
Exemplo: CEARA -> faz parte -> BRASIL; BOLÍVAR -> é namorado -> DILÉIA
Abordagens da integração semântica
- uma única ontologia
ontologia global -> fontes de dados
- múltiplas ontologias
(ontologia local -> fonte de dados) <-> (ontologia local -> fonte de dados) <-> (ontologia local -> fonte de dados)
- abordagem híbrida
vocabulário compartilhado -> ontologias locais -> bases de dados
CONTRIBUIÇÕES
- RelOnto: um sistema para geração de ontologias a partir de banco de dados relacionais [Lopes, 2009]
- MeMo: uma estratégia para merging múltiplo de ontologias considerando a similaridade [Araújo, 2009]
DATASPACES
Tentativa de solucionar os problemas de integração de dados de uma forma diferente, com tempos e custo menor.
Utilizar um mecanismo de busca para realizar consultas podem retornar muitas coisas que não correspondem ao que sua consulta realmente queria... google... solução: utilizar um sistema de integração de dados, problema é muito trabalho... um meio termo, ter um sistema não tão preciso que vá aprendendo com o tempo, isso é um dataspace, com resultados desde o início, no início a qualidade é mais baixa mas tende a aumentar com o passar do tempo e p feedback dos usuários... google quando guarda os links mais clicados para determinada consulta...
Diferenças dos dataspaces para outros modelos de sistemas
- mapeamentos semânticos e esquema de mediação serão criados automaticamente (porém podem ser aproximadas)
- diferentes mecanismos de consulta (respostas aproximadas ou parciais)
CONCLUSÕES
- Integração de dados está em todo lugar, é um problema que está em diversas aplicações.
- É um problema antigo.
- Soluções existentes são adaptadas para novos contextos, com a evolução das tecnologas as soluções precisam ser adequadas.
- Difícil prover soluções "automáticas"
- Prover soluções "aproximadas"(???)
- Novos desafios... sempre
Divulgação: evento na área de banco de dados em Fortaleza, de 05 a 09 de Outubro. mais informações no site www.sbbd-sbes2009.ufc.br
Profa. Dra. Bernadette Farias Lóscio
Site pessoal: http://www.lia.ufc.br/~bernafarias
E-mail: bernafariaslia.ufc.br